Brasil é pouco confiável para armazenamento de dados, segundo executivos
Segundo o estudo, um quarto dos executivos brasileiros disse que sua organização está migrando ativamente seus dados para um país diferente. Os Estados Unidos são o país que os executivos preferem para armazenar os dados de sua organização, de acordo com 48% dos entrevistados. O Brasil foi escolhido por apenas 8% do total de respondentes da pesquisa. Mesmo entre os brasileiros, 58% disseram que preferem armazenar seus dados nos Estados Unidos.
Os entrevistados também responderam em quais países eles evitariam armazenar os dados da sua organização, por causa das regulamentações locais. O Brasil foi o terceiro colocado (27%), perdendo apenas para o México (38%) e a Índia (28%).
Quando questionados sobre quais países os entrevistados acreditam que possuem as políticas mais rigorosas de proteção de dados, apenas 2% mencionaram o Brasil. Em primeiro lugar, o Estados Unidos foi a escolha de 46% dos entrevistados, seguido pela Alemanha (16%) e o Reino Unido (13%).
Entre os brasileiros, a maioria (62%), diz que sua organização armazena parte dos dados no Brasil e 44% diz também armazenar dados nos Estados Unidos. Os principais motivos para isso são: fornecedores mais baratos (50%); pela legislação sobre regulamentação de proteção de dados nesse país (34%) ou porque o provedor de serviços da nuvem escolhido está localizado em um local específico (32%).
Os principais impactos negativos que preocupam os entrevistados brasileiros em caso de violação de um regulamento de proteção de dados são: perda de confiança do cliente (34%), penalidades financeiras (26%) e perda de clientes (26%). Quase um terço (32%) acha que relatar uma violação tem um estigma vinculado que causará efeito negativo na marca.